O primeiro fundo de índice (ETF) focado em memecoins dos Estados Unidos está prestes a ser lançado, e a expectativa é grande! Este ETF, o Rex-Osprey Doge ETF (DOJE), deve estrear na quinta-feira, e é mais uma nova adição ao mercado de produtos cripto regulados, que já conta com ETFs de Bitcoin e Ether lançados com sucesso no ano passado.
Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, fez uma postagem nas redes sociais falando sobre essa novidade. Ele se mostrou confiante de que este é o primeiro ETF nos Estados Unidos que inclui algo sem uma utilidade clara ou propósito definido, o que levanta algumas discussões interessantes sobre o mercado.
Recentemente, o valor do Dogecoin (DOGE) teve uma alta considerável, quase 13% na última semana, segundo dados do CoinMarketCap. O Dogecoin, que muitos consideram a primeira verdadeira memecoin, já está no mercado há mais de dez anos. Essa moeda conquistou uma sólida comunidade de investidores e inspirou várias outras memecoins, refletindo diferentes tendências e aspectos da cultura cripto. Atualmente, o Dogecoin possui uma capitalização de mercado de cerca de US$ 36 bilhões.
A inclusão do Dogecoin em um ETF demonstra que até mesmo memecoins estão ganhando espaço no mercado institucional, mesmo que isso ocorra principalmente por razões especulativas.
Outros ETFs cripto a caminho
O lançamento do Rex-Osprey Doge ETF acontece em um momento em que a SEC está avaliando várias outras propostas de ETFs focados em cripto, que vão desde o Dogecoin até o Solana (SOL) e o XRP (XRP). James Seyffart, outro analista da Bloomberg, comentou que atualmente há 92 propostas de ETFs em análise.
Os primeiros ETFs de cripto que se destacaram foram os de Bitcoin (BTC) e Ether (ETH). Notavelmente, o lançamento dos ETFs de Bitcoin spot, previsto para o início de 2024, atraiu dezenas de bilhões de dólares em investimento, fazendo deles um dos lançamentos mais bem-sucedidos da história. A demanda por ETFs de Ether também cresceu bastante neste ano após um começo devagar.
Essa nova onda de ETFs reflete uma mudança na postura da SEC em relação aos ativos digitais, especialmente sob a administração anterior. Além de se mostrar aberta a inovações financeiras, a agência deixou claro que algumas atividades de staking líquido não estão sujeitas às leis de valores mobiliários, o que oferece um cenário mais favorável para investidores e empresas do setor.
